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Mostrando postagens de julho, 2017

A velha cidade das memórias

Cheguei de malas as ruas ainda são cinzas as férias acabaram a névoa das sete horas já esfumaçam É pouca coisa mudou esta cidade está empoeirada quanto trabalho a se fazer A velha casa das certezas, abandonada me encontro em um banco qualquer um som vem de longe há um teatro aqui nunca vi A morte nos visita com nova opera suas filhas aqui de novo Tristeza e Solidão estas já vi mais cedo Me sento em um acento ocupado, não existem espaços em um lugar como este por aqui em meu cantil algo com cheiro cortante que deixo rasgar entre os pulmões Moria passa entre os vacantes pedindo um pouco de atenção um copeque no chapéu da senhora Estou de volta a cidade das memórias espero ser bem vindo

Traquinagem de um garoto perdido

Certa vez  achei que havia conquistado a montanha ido longe...chegado em algum lugar Certa vez achei que tinha o mundo em mãos que os versos morreram por inanição Certa vez achei que alcei voo alto senti os céus com pés descalços Certa vez achei que o tempo esperou que a vida me alcançou Desta vez, já sei Subi o muro para cair esboroei os apoios senti meu corpo caindo no tempo de fechar os olhos Acostumado...cai