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Mostrando postagens de dezembro, 2014

silencio seletivo...

Logo eu ,que não posso com a solidão ... teu silencio me destrói As vezes o silencio chega em forma de je ne se quoi sem motivo e explicação apenas se perpetua e se aprofunda é como um copo cheio um fosso belo no qual eu nado surdo e desesperado As vezes chega assim de um ato impensado uma colocação errada uma palavra inexata fazendo da vida a errata e neste momento eu grito e mudo novamente Estou assim meio perdido sem minha viola tocar me confinou ao silencio Logo eu, que não posso com a solidão

O alcool e o outro eu

E pela terceira vez estou nesta mesa de bar suplicando por redenção fugindo contra mim Sou um ser de mãos atadas confusas pelas suas próprias desventuras são mortas em ataduras de suposta ternura E novamente  teço laços para me enforcar para rasgar de forma desajeitada Da primeira vez tomei uma dose foi uma facada que me sangrou e tentei assim curar, com um adeus Da segunda vez Tomei uma dose Foi um veneno hostil que me cegou e fez ver o que não existia Da terceira vez Tomei uma dose E lhe feri com balas de dissimulação e de minha perdição Corram, se escondam , me expulsem ele acordou Um ser insano que pouco me convenceu ele acordou Sou eu e não sou ninguém ele acordou Violência, ódio e dor ele acordou Ternura, saudade e abraço ele acordou E quem me da mais um gole ? Então decolo saiu daqui vou para paris , Marte sou político , sábio doutor sou do amor, amo a guerra sou contradição e mentira sou delírio E me odeio um gole mais

Ode a dona do mar

Reverenciem o mar! Pois lá vem sereia Majestade de si menina/mulher segura o mundo todo em suas desajeitadas mãos sereia de cabelos escarlates longos como suas duvidas lindos como seu ser destacando-a no ar , na terra e no mar a coroa de sua alma e altivez de sua posição Da brancura de sua pele se vê a inocência do mundo estampada em um gesto ou dois e nas marcar de suas próprias paixões Mas nos olhos se vê malícia de mulher feita em graça, jogos e distantes da solidão dois planetas negros dos quais raramente se pode explorar Mas lá estão toda a poesia E destes saem seu olhar capaz de dominar todo o mundo porém ternos como naquela noite de outono É enlaço e desembaraço confusão e abraço difusão e palavra e por vezes descaso de teus lábios cor e rosa cor de vida gracejam ao mundo o toque mais terno momentos eternos palavras se modelam

"Mais um gole ...mais um gole...mais um ...mais um gole ...mais um gole"

Isso que gritavam no primeiro show do qual consigo me lembrar O álcool , as guitarras , os contra-baixos e a ritmia nada ali devia valer a não ser esta simples frase gritada aos berros do desespero visceral de uma voz viciada "Mais um gole ...mais um gole...mais um ...mais um gole ...mais um gole" Claro que não fazia sentido até me olhar sobre o espelho e perceber que já tomei minha dose de você uma conversa entre seus gracejos em outros braços "Mais um gole ...mais um gole...mais um ...mais um gole ...mais um gole" Posso ver que estas feliz e deveria estar assim menos egoista sentido o mesmo que ti afinal são 300 dias sem você "Mais um gole ...mais um gole...mais um ...mais um gole ...mais um gole" E la vem a confusão esmurro os muros e escalo meus próprios olhos sinto meu peito gritar e queimar as azas voltam a crescer se arrancar de minhas entranhas E vocifero , balbucio , grito , me desespero "Mais um gole ...mais u