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Mostrando postagens de dezembro, 2011

A musica também lhe move?

E la vem Um sonho moldado em arte e poesia Sim, lhe imaginei tempos atrás E quando chega em sua carruagem Olha-me um tanto quanto acanhada ... A musica também lhe move? ... Tento me aproximar Mais esta melodia em minha mente não existe Os embustes da senhora solidão ainda me seguram Sento-me ao piano Um som de órgão desta vez ... A musica também lhe move? ... E quando sua mente cria algo E das notas do destino Surge uma nova melodia Desta vez em graves de si Sim, eu reparei ... A musica também lhe move? ... Porém sempre temos de rodar sobre o mesmo ciclo E seus olhos não me viram mais As cartas não foram favoráveis a mim Minhas mãos travaram e as palavras não traziam ar Não posso amis tocar ... A musica também lhe move? Vamos dançar?

Um abraço do tamanho certo

E eu juro que fugi Sai de seu reino De sua vista E vivo hoje no silencio E tentei me calar Tentei esquecer Cegar-me Não ser parte desta grande egrégora Ser o exilado do qual me condenaste Mais as lagrimas parecem me contar como esperança E o vento sempre me traz sua voz Seu condeno Eu errei demais por tempo demais E sei disto E justamente isto que me corrói Isto que me mata cada vez mais Uma vírgula por vez Um dia por vez Sinto-me tão fraco Já não sei lutar As armas são feitas de plumas Minhas ilusões diárias a fim de criar algo Espero oque nem mesmo conheço para calar este começo Espero oque sempre tive para cancelar este fim Apenas Espero ... Canto com meu empenado piano Teclas melancólicas atrás de paz Aprendendo que na vida é assim que se faz Se caminha sozinho Sobre a escuridão desta pequena cidade A cidade da memória Que hoje reserva-se quase toda a fada A saudade A perda Governada pela mestra solidão Já gritei corri não pensei me deixei ir E agora me prendo em um grilhão

Silêncio

Mais uma gelida manhã ... mais um dia para brindar-me com sofrimento sofrimento este trazido inocentemente por você que esta a dois passos de mim agora mesmo oque sera que nos torna tão distantes? Silêncio... Esta é a funebre palavra que nos define a solidão ja me acompanha temos pouco a falar nada a fazer quem sabe algo a viver.... Agora talvez devesse esquecer-se de que existi pois este fim sera minha redenção! Olhe em meus meus olhos uma unica vez e se divirta com o ponto final pois sera teatral me deixarei por tristeza, me deixarei por desejo, sim, me deixarei por amor... E no final e todo este grande ato somente existira este ensudercedor silencio e uma mera carcaça pois deixarei minha alma novamente viajar em algum lugar onde possa te encontrar...

Apenas um túnel para o mesmo pensamento...

Já é manhã De um dezembro qualquer Cem dias que não ouço sua voz Sem dias que não tomo ar Corro me escondo me iludo As ruas já parecem estreitas. Apenas um túnel para o mesmo pensamento... As melodias em sol maior Parecem me viciar Parecem me levar Novamente a algum lugar Perdido em nosso tempo É ali que me sento... Apenas um túnel para o mesmo pensamento... Definitivamente as costurei Ferida por ferida Como se fosse um boneco de pano Ou talvez apenas me acostumei A passar n’aquela avenida Será tudo um grande plano? Ou Apenas um túnel para o mesmo pensamento... Olhe só já é dezembro E oque mudou nesta ultima centena de dias? Sinceramente ainda me lembro Das tuas palavras vazias Pediu a paz e eu lhe dei Entrando aqui .. Em Apenas um túnel para o mesmo pensamento...