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Mostrando postagens de 2014

silencio seletivo...

Logo eu ,que não posso com a solidão ... teu silencio me destrói As vezes o silencio chega em forma de je ne se quoi sem motivo e explicação apenas se perpetua e se aprofunda é como um copo cheio um fosso belo no qual eu nado surdo e desesperado As vezes chega assim de um ato impensado uma colocação errada uma palavra inexata fazendo da vida a errata e neste momento eu grito e mudo novamente Estou assim meio perdido sem minha viola tocar me confinou ao silencio Logo eu, que não posso com a solidão

O alcool e o outro eu

E pela terceira vez estou nesta mesa de bar suplicando por redenção fugindo contra mim Sou um ser de mãos atadas confusas pelas suas próprias desventuras são mortas em ataduras de suposta ternura E novamente  teço laços para me enforcar para rasgar de forma desajeitada Da primeira vez tomei uma dose foi uma facada que me sangrou e tentei assim curar, com um adeus Da segunda vez Tomei uma dose Foi um veneno hostil que me cegou e fez ver o que não existia Da terceira vez Tomei uma dose E lhe feri com balas de dissimulação e de minha perdição Corram, se escondam , me expulsem ele acordou Um ser insano que pouco me convenceu ele acordou Sou eu e não sou ninguém ele acordou Violência, ódio e dor ele acordou Ternura, saudade e abraço ele acordou E quem me da mais um gole ? Então decolo saiu daqui vou para paris , Marte sou político , sábio doutor sou do amor, amo a guerra sou contradição e mentira sou delírio E me odeio um gole mais

Ode a dona do mar

Reverenciem o mar! Pois lá vem sereia Majestade de si menina/mulher segura o mundo todo em suas desajeitadas mãos sereia de cabelos escarlates longos como suas duvidas lindos como seu ser destacando-a no ar , na terra e no mar a coroa de sua alma e altivez de sua posição Da brancura de sua pele se vê a inocência do mundo estampada em um gesto ou dois e nas marcar de suas próprias paixões Mas nos olhos se vê malícia de mulher feita em graça, jogos e distantes da solidão dois planetas negros dos quais raramente se pode explorar Mas lá estão toda a poesia E destes saem seu olhar capaz de dominar todo o mundo porém ternos como naquela noite de outono É enlaço e desembaraço confusão e abraço difusão e palavra e por vezes descaso de teus lábios cor e rosa cor de vida gracejam ao mundo o toque mais terno momentos eternos palavras se modelam

"Mais um gole ...mais um gole...mais um ...mais um gole ...mais um gole"

Isso que gritavam no primeiro show do qual consigo me lembrar O álcool , as guitarras , os contra-baixos e a ritmia nada ali devia valer a não ser esta simples frase gritada aos berros do desespero visceral de uma voz viciada "Mais um gole ...mais um gole...mais um ...mais um gole ...mais um gole" Claro que não fazia sentido até me olhar sobre o espelho e perceber que já tomei minha dose de você uma conversa entre seus gracejos em outros braços "Mais um gole ...mais um gole...mais um ...mais um gole ...mais um gole" Posso ver que estas feliz e deveria estar assim menos egoista sentido o mesmo que ti afinal são 300 dias sem você "Mais um gole ...mais um gole...mais um ...mais um gole ...mais um gole" E la vem a confusão esmurro os muros e escalo meus próprios olhos sinto meu peito gritar e queimar as azas voltam a crescer se arrancar de minhas entranhas E vocifero , balbucio , grito , me desespero "Mais um gole ...mais u

versos

escrever pra mim sempre foi um fardo um momento de tocar as feridas de forma  incauta e descabida era o momento de deixar o demônio me tentar e quantas vezes não sai destroçado de minhas próprias palavras escrever sempre foi um fim em si mesmo , um vicio , uma lastima , um fardo , uma perda em cada texto um pedacinho de minha'lma exposta sem ninguém para ver uma carta de socorro em uma garrafa meu caminho de migalhas , meu túnel confuso , estes são meus versos des-versados toda vida soam assim de dor em dor meu exorcismo esta aqui bem vindo de volta cidade das memórias

cotidiano

Hoje estive em uma rua cinza , não pensava em você acho ... A tempos não fazia isso experimento hoje o suor de outros corpos e toque mais íntimos que os seus O sabor da carne o cheiro do sangue um sabor de alma Mesmo assim basta um segundo de meninice uma ternura desmedida e já me percebo em corda bamba cair ou fugir? Nunca fui bom em escolhas voltando a pequena história (...) Estava em uma rua cinza e de certa forma nada além do bom dia , "Ó céus cade meu ultimo cigarro?" E ali me perdi Em alguns meses atrás Sorri,ri,chorei,gritei, ali fiquei ... "Que horas este ônibus vai passar?" lembrei de algo perdido assim entre nos Uma praça qualquer um beijo no olho um puxar de barba "Hoje ta com cara que fara sol" E me vi de repente embriagado era noite de sexta feira ou era quarta feira domingo e quem sabe segunda "Já estou atrasado" E as folhas de papel se derretem o chão se estremesse uma lagrima regada a álcool

"-sonhei contigo esta noite , era bobagem logo acordei.Ah sim você esta sem tempo?Desculpe incomodar , mas já que estou aqui, bom dia..."

Sonhos são armadilhas já me disse algum bom poeta mas nesse me deixei mergulhar vi suas madeixas cor de escarlate perambulando entre meus corredores se enrolando entre meu toque se entrosando entre meus dedos se debruçando em me peito. Vi o teus lábios cor de rosa me dando mais dois dedos de prosa sussurrando os mistérios de outra hora aos meus se encontrando sem ir embora Teu olhar de ternura era só meu em teus olhos cabiam o mundo todo uma piscada para sim, duas para não mas eles diziam o dicionario inteiro um vinho escuro do qual me embriaguei Em seguida as risadas cada vez mais baixas ouço passos também também indo para longe havia uma festa, mas não era aqui ... e então fechou-se a porta (in) felizmente  acordei...

estava saindo para viver

faz tempo que não passo por aqui era medo de me olhar no espelho era medo de te modelar de novo com algum empenho é sorriso... Tuas madeixas de tom escarlate foram embora teus lábios cor de rosa hoje pintam outros mistérios  teu olhar de ternura não me mira mais é sorriso... nossas rizadas fim de tarde nossas farsas sem alarde nossas festas de varde é sorriso... aquelas palavras faladas aquelas caricias trocadas aquelas pequenas confissões roubadas é sorriso... Agora somos alcool Agora somos questão Agora somos estudo agora somos superfície Agora somos paisagem é sorriso já são quase uma da manhã e não te dei boa noite Boa noite, boa vida !

nove meses em 5 parágrafos , nada mal

Na verdade não tinha conseguido escrever sobre isso antes explanar , explanarmos , não sei ... queria algo limpo queria algo simples , queris algo belo mas sou assim um pouco sombrio,fazer oq? Mas era março disso me lembro era mais um dia de sol e vi assim de relance uma nova obra da paisagem um novo Espaço onde ainda transformava em lugar era ela , você , enfim era assim meus olhos me denunciavam ao menos é oq vc diz e lá fomos nos algumas risadas e aquele sorriso ah, aquele sorriso E assim eu zarpei sem bussola , sem mapa ou estrela que pudesse me guiar pegamos tempestades , de frieza ao tempo tempo ruim mas enviamos o horizonte inteiro aos nossos pés e fomos assim , quantas palavras precisam ser trocadas ao mar? E flui assim como a água em nossos pés o tempo passa e estamos aqui sera que ainda estamos na praia? talvez tenha apenas anoitecido mas ainda quero contar as pedras no chão de mãos dadas darmos passos iguais  de forma desengonçada cantando mus

Um ano

Um ano, exatamente um ano Diria eu que é coecidencia Que estas coisas não existem , mas é sempre assim Algo toma conta de mim Mas melhora no fim Sou como um foço , um copo mais cheio que vazio , mesmo assim Olho no espelho e fico assim Nem pra você nem pra mim Mas melhora no fim Um ano , exatamente um ano Pouco e muito mudou Os violões pegam poeira e a mente divaga Mas garanto ,melhora no fim Um ano exatamente um ano E construí algo, construí? Andei por ai , andei? Progredi , não progredi? Ah, melhora no fim Um ano, exatamente um ano Antes você não estava aqui Se é que esta (...) Mas fica assim E quem sabe , melhore no fim