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Mostrando postagens de outubro, 2017

Solidão que poeira leve

Falar de solidão não parece de meu feitio Aparento bruto demais para tal coisa... Falo com 300 pessoas por semana Sobre o mundo as estrelas e coisas mais Esbravejo, grito, afago e marco Sou presença e presente Algo que o tempo talvez não apague Mesmo assim, quero falar de solidão... Saído o personagem, caída a mascara me sinto Fausto Desejei algo como a destruição Negociei com o diabo, e perdi Abro as gavetas, roubaram meus cigarros nem a fumaça para me acompanhar um ônibus atrás do outro ninguém me procura nem mesmo eu No jogo entre augusto e branco não sou nem mesmo a plateia talvez eu seja o piso, ou o ar sacolejado, desajeitado, esbofeteado mas... não visto Falar de solidão não parece de meu feitio Aparento bruto demais para tal coisa... Da ultima vez me amarrei com cordas de cetim, espera, foi outra vez Na ultima me perdi em um labirinto espera, foi outra vez Na ultima vez, me atrapalhei e cai Ah sim, desta vez sim... Quebrei a redoma e fada