Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2012

Phoenix

  E se levanta Tão lindamente para celebrar o inicio do céu e da terra Já lhe veneraram Do sofrimento se levanta Entre a poeira e tuas cinzas Eu ajoelhado entre abraços e palavras que não mais valiam Era eu aquele que lhe cercava Juntava a cinza fumegante no ar Lutava para reacender aquela chama E assim o fez Renasceu da chama e do caos Herdando força do sol Corroendo a escuridão da terra Renasce em forma de Selkis Exibindo seu veneno e sua benção Com o brilhar d’aqueles olhos Podia reviver o luar neles A união do bem e do mal Lá estava ela tão forte quanto a batalha ... Ruma para o norte e eu ...

Corta aqui ó...

Tenho vontade de fugir Não existem paredes É apenas a carne A alma se afugenta um pouco mais e a vida se torna menos sagaz Tudo por uma guria? Sim novamente Não fiz as pazes comigo mesmo dês da ultima vez É não é mais tão claro o dia Novamente sou eu o ser sozinho se escondendo na escuridão Devorem-me , matem-me O que eu já produzi Não paga oque consumi Sou um peso para mim e para ti Não aguento mais ser esta ancora Delimite-me ,cerque-me, exclua-me,  Perdoe Não acenei bandeira branca com este tal de “eu” dês da ultima vez... Sou uma fita cassete quebrada e embolada que volta e rebobina A mesma parte todos os dias Minha memória não evolui Joguei um ano a mais fora E novamente, o que ganhei? Um abraço um sorriso Um “ah você é tão legal” Não aguento mais isso Não estou mais de bem Cortei a amizade Este tal de poiato pode pegar suas coisas e vazar Por que me usurpe e me usa Este cara ai sentado em frente de mim

Será a ultima teoria?

E assim foi : Anoiteceu na cidade das memórias E cada tiquetaquear do relógio traz um novo aviso Ao norte podia-se ouvir  trompetes Era o golpe ! As espessas paredes caíram Afunilaram-me com este estranho cabresto que me prego O chão se abriu E assim caíram as teorias Sobre cada tijolo construído há uma pétala e um pena A pétala para inspirar e a pena para subscrever E assim eles caíram Algumas portas se fecharam E o barco inundava E assim afundamos? Serias belo sonhar Ir tão longe quando não se encontra mais o horizonte Conhecer o monstro que sopra os ventos e agita as marés Afundamos? E assim caíram as teorias Foi-se o príncipe Afastei  minha doce heroína Sobrevivi ao inverno Toquei o mundo das nuvens E naufraguei ? O tiquetaquear do relógio não perdoa Escondam-se e apeguem em alguma fé Peguem os traços rabiscados e rasurados de seus sonhos pelo caminho Fuja mas saiba que nada é seguro Já é noite na

A cortina e o cinza

Sentei-me certa noite ao pé desta escada à lugar algum Abaixo todos os medos contidos de, quem sabe, um futuro Acima a impossibilidade de quem não sabe mais caminhar A minha frente, tão próximo que posso até mesmo tocar... Uma janela coberta pela cortina do novo... Uma fuga, basta saltar Mas a liberdade me afugenta Só posso ver o cinza lá fora E silhuetas olham para dentro Tentam me ver Mas me escondo Queria tirar aquela cortina Talvez fitar os olhos que me procuravam Ver  qualquer outro olhar que não fosse meu Uma voz além do meu pensar Disso não podia murmurar Pois uma sonata soava ao fundo O frio aumentava Notas tão profundas quanto à alma a me buscar Tudo estava tão confuso E eu atrás da cortina Vivendo o cinza Saboreando a fumaça de meus cigarros E as silhuetas continuavam a passar 
Ao pé de uma oliveira um garoto cantarolava com seu bandolim: "As gurias não se entendem, são canções de notas diferentes. Esqueça aquela que ecoou, ouça tudo o que restou. Uma guria com olhos de mar e outra a lhe amar, então vá, esqueça, um livro é formado por capítulos, mas os lidos não formam o fim da história. Um enredo a se abraçar, se entrelaçar em uma única canção, a teoria do início.''

Hiato

E oque foi tudo aquilo? O vaco? O vazio? O fim? Enfim (...) Era guerreiro forte Munido de sentimento e argumento Algo batia dentro, Movia montanhas de tanto sonhar Planava seguros aos braços... E tudo se encaminhava Destino traiçoeiro Jogou cartas e me apostou Apostei e perdi? Corri! Corri! Oque foi toda aquela ira? Um vulcão concentrado de rancor? Enfim me perdi no labirinto de tijolos dourados Prometi-me o sonho Dei-te o pesadelo Ah e como eu amei! E passou-se o dia em que tudo se tornou sol , Em que a lua contemplou aquele pequeno casal Éramos um? E tão forte quanto outro elas vem - PALAVRAS! - PALAVRAS! - PALAVRAS! E como em uma louca ópera O silêncio E se inicia o grande hiato Oque foi tudo aquilo? Despencar, sentia o vento me levava, me levou Confuso derramei nova forma Seria um veneno? Seria uma lagrima? Corri seguia a fumaça Das chamas de suas madeixas escarlate, enfim... Cruzamos

Heimdall?

Ajoelhei-me sobre teus pés E guardião nomeou-me Sem espada nem armadura Apenas com a palavra a me guiar Era guerreiro de fé Tão forte quanto à brisa que agitava teus cabelos Apelei aos anjos que me dessem azas E me apoderei um tanto das suas Em mim cresceu vida Armei-me de carinho e dissimulação Esta era minha missão! Continuamos nossa cruzada Carregando-te em meus braços Meus olhos cruzavam os teus Apanhados sem desejos próprios Era eu teu guardião da torre? Teu Uriel? Ou você  a torre, meu sonho imerso no  pesadelo ? Cheguemos mais perto Passo a passo E os darei contigo Estava forte Diante de minha fraqueza O garoto perdido agora tinha lei E caminhei, Caminhei , Em direção do mar além de tuas lagrimas E Guardei , Guardei... Aguardei... À guardei 

Uma tarde , nós dois, era sol ...

Guria olha só Escrevi uma canção só para você Quero dizer mais uma Mas estas conta do céu das estrelas e coisas mais É assim como as outras Mas esta tem umas melodia repleta de tônicas e um riff todo teu É, assim como todas as outras Mas esta tem  a melodia que você gosta É assim como todas as outras Mas guria esta é diferente Empunho mau violão e uma fraca voz lhe açoita com demasiados elogios E era diferente?

assim nasceu a flor do mar ?

Eu apenas joguei pedras para vê-las quicar   mal sabia a ira que provocaria no mar   já dizia o velho pescador ele voltara para te buscar   não foi bem isso que fez eu que mergulhei para mais bela flor buscar   era uma triste alga e pediu minha alma em seu lugar   e me levou com a maré para um lugar ,não sei onde é,   uma ilha sozinha no meio do mar   Eu apenas joguei pedras para vê-las quicar   mal sabia a ira que provocaria no mar   já dizia o velho pescador ele voltara para te buscar   não foi bem isso que fez eu que zarpei sem bussola , mapa , ou estrela que possa me guiar E me levou com a maré para um lugar ,não sei onde é,   uma ilha sozinha no meio do mar   E o vento me trazia tua voz de outro dia   e a lua refletia o olhar que eu sonhei   e eu já sabia era o castigo do mar pois eu brinquei   chegou uma barca para me buscar e eu chorei (liberdade) e me esqueci da lição que me ensinei (a verdade) o mar é justo vingativo e me engoliu finalmente algo p

Zarpar

A bom bordo existiu um lugar onde   sonhei, vivi , esperei , aportei e apostei   e hoje o vento me sopra novas palavras   talvez seja sinal de que devamos zarpar   e foi oque fiz   sendo levado pela maré   Levantar velas   que iluminavam a noite como estrelas   me despedi daquele olhar   e o vento me trazia novas palavras   Deixei a maré me levar   ah, tempo oque fazes me mudar   me tornei tão perdido   vou sem bussola ou mapa desta vez chegou minha vez de partir   da cidade das memórias

Sobre os pés de Skad

  “Menos triste o homem que nunca chegou aos céus Que o anjo que arrancou suas próprias azas Pena por pena, erro por erro; E eu erei demais, por tempo demais. Por isto estou aqui Imerso Neste eterno inverno, neste eterno inferno , neste eterno...” (...) E assim gritou a desesperada voz Calada pela sua solidão Apenas os quadros e um velho contra baixo lhe assistia Via-se o morrer lento do jardim lá fora A garoa torpia o caminho que fez Podia-se ver que trancou o portão A porta ainda estava aberta Ainda podia sentir seu perfume O vento cortante invadia a casa Com demais gritos daquela tarde E o relógio não regredia? Seu tiquetaquear mantinha seu insaciável ritmo Quão tíbio é este velho senhor que rege nossa velhice e juventude ! Ainda era tarde? Já é inverno? Uma cama , algumas fotos De que me vale este sopro de vida O relógio não regride ? Tento voltar... Já era solstício, Diziam os bruxos de outrora Que este seria o Yule? Já  é tarde? Ainda era inverno? Uma centena de dia

um certo egoismo cercado de convicção

Eu cá estou vivendo vivendo de restos outra vez esperando o quase o acaso o destino, ou o pecado meu maior erro? ter perdido o tempo das coisas a media em que hoje sobrevivo de articulas de olhares de sua atenção dividida entre mim e o plebeu que tomou a mascara de príncipe você nem o ama mais sequer o amou armou sobre ele esta ridícula fantasia de fuga e porque nunca olhou as azas que me colocas-te para imaginar novo voo? estou aqui moldando o modelo lhe distraindo e certas vezes me traindo eu mesmo enfio esta faca em minhas costas já é um passa tempo arrancar penas de uma aza sem uso faz tempo que não conheço os céus me esqueci da cor das estrelas de quão belo eram as casas e suportável a cidade das memórias a pouco respirei mas em seguida mergulhamos nesta egrégora eles brincam alimentar seu ego como um monstro sombrio e sou assim brinquedo na gaveta mais uma estatua em sua instante a brincar de dizer adeus mas me explique d'aonde vinha t

Os céus

Tudo era tão lúdico Minha fuga e minha salvação Não sabia ao certo oque fazia ali Tocava as estrelas E o ar inflamava meus pulmões Juntos dos teus sussurros que o vento me trazia Tuas mãos me seguravam E teceram os laços de cetim Unindo nossas mãos Enquanto voávamos pra tão longe de tudo aquilo Que o passado fazia questão de nos segurar Nos olhos lagrimas secas E desta vez surpresa Não eram pelo estalar do chicote da tristeza Desta vez são pelo simples olhar de certa fada Tão profundos e belos em si Um grande mistério Nunca se sabe oque pensam És Guerreira, és bela, és força Guria, fada, frágil e protetora. Com um sorriso pronto bem armado Que me tiram do chão apenas de lembrar Chão este  d’aquele mundo que abdiquei Pois hoje viajava pelos céus Pois hoje viajava n’aquele olhar Enquanto me carregava Pelas mãos Prendendo-nos Neste lindo laço de cetim E o cinza se ilumina com sua presença fada  E hoje és escarlate e

est tout la vie (lembranças condençadas em uma canção)

Quem diria guria que tudo seguiu? quem diria guria que ainda estaríamos na mesma , brincando de subir escadas ? quem diria guria que hoje ainda é dia ? Quem diria que tudo se repete , que tudo repisa ao mesmo passo em que ... que tudo segue novamente que tudo insiste em ... como em outro hora ... É  uma conhecida batida Tambores e metais ritmados meu grave gritava forte entre os acordes de algum violão Uma voz gritava arrepiada algo sobre o inverno e eu nem sai daquele outono ainda estou sempre aqui esta noite esta longa demais já cansei de contar as estrelas e vê-las cair Tudo segue seu rumo e eu parei eram por volta de 2:00 PM de um março qualquer uma escada algumas palavras uma simbiose e uma canção recheada por claves de sol ou coisa assim uma fita rocha e um veneno de emulação e assim como veio se foi Vivemos de um ciclo em espiral ou em um planeta redondo como diria  Erastóstenes veementemente e da voltas em sua orbita e quem sabe voltou

Reaprender a caminhar

Engraçado acordei menos confuso esta manhã algo em você me fez tão bem mocinha é você mesma a mais improvável distante e   irreal pelo que me parece... Não sei falo tanto todo tempo e em meu dia de silencio finalmente me deparei com a paz Você me fez tão bem mocinha tão de longe sem proferir muitas palavras nem mesmo olhares em meu caminho você me fez tão bem mocinha por um dia ouvir o silencio E o mistério de suas palavras me pareceram tão intrigantes e as vestes de princesa não lhe mentiam o futuro posto E aquele garoto perdido seguindo uma trilha pisando novamente em ovos com todo pejo em seu olhar e o rosar de nossas faces Ah ! que se faça respirar Você me fez tão bem mocinha sorrindo

Bateu a porta e deixei entrar...

Bateu a porta e deixei entrar Sabendo quem era ... Era ela a única que olha da janela E pergunta quem esta lá E eu respondo sua velha cria Solidão... Tristeza , bateu a porta e deixei entrar Te espero em minha cama Pois não é mais dia E tento dormir E não me deixe mais sonhar Pois não há mais cena bela Em acordar e ver que nada Será .... Bateu a porta e deixei entrar Sentou-se em minha cama E começou a sussurrar Como tudo realmente era Sim, não sou nada. Nem guardião, nem estatua. Sou carta a se descartar E de repente já é dia Outra hora de levantar Ela finge ir embora Pra repetição começar Ligo o chuveiro Arrumo o cabelo Me olho no espelho E me vou Me vou me vou Atrás de nova noite Atrás de nova sorte Atrás de algo Que de fato me faça levantar ...

o que ha de errado afinal ???

Se eu pudesse Te colocaria em uma redoma de vidro E montaria lá dentro teu conto de fadas favorito Barraria a figura do vilão Pulando para um final Que fizesse teus olhos brilharem Mas como não tenho esta autonomia Pois simples poeta sou Apenas observo E preencho momentos com bonitas palavras Que não fazem mais efeito É fada, as coisas mudaram tanto. Mas ainda continuo aquele garoto perdido Mas hoje os dias não parecem mais tão cinzas Porém ainda és meu ar E hoje sigo um sonho, agarro-me na esperança Os acordes daquele violão me trazem nova herança Mesmo assim sinto falta De tempos mais simples Mesmo assim ainda sou sua emergência E apenas ela O ombro que aguarda Sem  desejar ser necessário Não mais sei ao certo oque desejo Talvez um pouco mais de pensar Sim, como diz a canção : “eu preciso de você para colorir meus céus” Sigamos nossos caminhos Que hoje parecem um tanto quanto separados “Ah se eu tivesse autonom