Cidade das Memórias

Dizem que um olhar vale mais do que as palavras infelizmente terei de descordar de tal afirmação pois aquele olhar dizia apenas "olhe para mim" enquanto sua boca proclamava "vá embora" E toda aquela situação desajeitada nossa história mal contada de refrões sem notas de melodias sem final de melodias que nunca começavam ficávamos em uma introdução por toda nossa inconsequente vida breve vida que tive ao seu lado Um dia achei que poderia respirar algo mais que a fumaça de meus cigarros você será meu ar oque me permitiria viver mas entramos na poluição da cidade e o céu ficou cinza sobre esta luz nada é mais tão belo Penei a acreditar que algo assim poderia acontecer já era como uma simbiose eu era você e você se dizia eu e eu era envolto pelo jogo sujo as palavras me laçavam quem diria que nosso destinos não se entrelaçaram E no dia de festa na data amada algo errado em sua face aparte da mascara havia se partido mesmo assim ignorei...

Tenho tido dois ícones ultimamente Duas divas a quem seguir e adorar como fiz por toda vida Tentando assim ter um lampejo de suas presenças Tentando assim faze-las ver o quanto protejo e mantenho-as longe das bestas Mas não tenho mais este papel Estou tão longe do que já fui… Estamos tão longe do que já fomos… Será que tudo foi real? Eu senti tanto… Eu tentei tanto… Eu fiz tanto… E entreguei-a em uma bandeja de prata a alguém Que pudesse fazer o que eu faria Então por que não fui eu quem fiz? Esta duvida me rodeia… Tenho tido dois ícones ultimamente Duas divas a quem seguir e adorar como fiz por toda vida Tentando assim ser alguém perante seus olhos… Tentando assim viver sem meus próprios jogos… Mas o que foi que aconteceu com agente? Apenas um devaneio da minha mente doentia? Me diga que aquele  olhar não era de desejo… Desminta o que sentiu apos nosso ultimo beijo… Será que não causei ao menos confusão? Será que vives tão fortemente assim sua ilusão? Então me diga...

Nada como 2 cigarros e a solidão para me incitar a escrever Sim, eu não sei lidar com a solidão Parece que falta algo aqui quando ninguém esta presente Sem mascaras não sei viver Não sei me olhar no espelho Nem refletir sobre o mesmo. Quem esta lá refletido? Alguém tão apegado a tudo que se bloqueia, Que apenas teme. Ainda não aprendi a não ter medo do escuro Do escuro que é o mundo sem ninguém aqui No que devo me guiar? Qual será meu próximo ato Se ninguém poderá vê-lo? As notas do meu violão ecoam sobre as paredes E ninguém para ouvi-las As letras sinceras morrem no compositor Costumava ser minha terapia Hoje é meu fardo Oque acontece comigo em dias como este? O sol brilha lá fora minha falta de ocupação me da descanso necessário para se viver Para respirar ar puro Mas respiro apenas tragos de meus últimos cigarro Me trancando para tudo aminha volta Costumava ter meu porto seguro E eu jurei não sentir sua falta Mas hoje lá esta ele vivendo sua vida e jaz ...