E eu juro que fugi
Sai de seu reino
De sua vista
E vivo hoje no silencio
E tentei me calar
Tentei esquecer
Cegar-me
Não ser parte desta grande egrégora
Ser o exilado do qual me condenaste
Mais as lagrimas parecem me contar como esperança
E o vento sempre me traz sua voz
Seu condeno
Eu errei demais por tempo demais
E sei disto
E justamente isto que me corrói
Isto que me mata cada vez mais
Uma vírgula por vez
Um dia por vez
Sinto-me tão fraco
Já não sei lutar
As armas são feitas de plumas
Minhas ilusões diárias a fim de criar algo
Espero oque nem mesmo conheço para calar este começo
Espero oque sempre tive para cancelar este fim
Apenas Espero ...
Canto com meu empenado piano
Teclas melancólicas atrás de paz
Aprendendo que na vida é assim que se faz
Se caminha sozinho
Sobre a escuridão desta pequena cidade
A cidade da memória
Que hoje reserva-se quase toda a fada
A saudade
A perda
Governada pela mestra solidão
Já gritei corri não pensei me deixei ir
E agora me prendo em um grilhão
Vendo alguém tão próximo do céu
Alguém com as palavras tuas
E agora eu ainda me engano
Sinceramente só queria um abraço
Um abraço do tamanho certo!
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