Pular para o conteúdo principal

Que me desculpem os autossuficientes

Que me desculpem os autossuficientes
Mas sinceramente dependo demais dos meus iguais para
Minha “Boaventura”
Sinto que parte de mim esta em ti
Em todos vocês
Que realmente se identifiquem com oque sinto

Digo ainda mais
Minha melhor parte esta em cada um de vocês
Pois sou apenas um sopro sozinho
Um pequenino pedaço de inercia
Imerso em tenebrosas duvidas
E tento encontrar respostas
Sabe aonde sempre caio?

Sempre  vocês
Minha fada, minha alcateia.
Assim defino minha vida
Como já disse no passado
Oque seria de mim sem vocês?

Por isso faço questão de enaltecer
 O fato de sermos apenas um
Desejando e desejados na mesma noite
De caça ou de ideias
De cigarros ou de conversas
De dar azas a fada ou de vê-la voar

Alguns dias percebemos esta importância
Talvez algum dia não seja mais reciproca
Pois destruo tudo aquilo que faço amar
Infelizmente esta é minha natureza
Faço muito para que não perca
Talvez algum dia não seja mais o suficiente
Sou um ser montado por defeitos
Alguns invisíveis a olho nu

Também por isso uno-vos a cada segundo a mim
Sendo inconveniente ou coisa assim
Para que não perca um mero segundo
 Antes que solida rocha se torne um castelo de pó
Não digo que me abandonarão
Apenas que o laço será desfeito pelas minhas mãos
 De forma atrapalhada e inocente
Por um ato impensado
Por um erro imensurável
É oque sempre faço

Não digo isso para que se pararem
 E me deem indulgencia perante minha falta de essência
Na verdade estas letras são apenas para agradecer
pois hoje são meu único bem
e levarei
marcado na pele ,de preferencia na alma
cada um destes segundos
que desde já não me permito perder

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resto Eu sou o resto Deixei a máscara cair Eu não presto Seu menos que Cain, Abel me veria subir Eu sou o vasculho, o resto de entulho, A parte que nada vale  Eu sou menos Getúlio Fascista, funcionário 

O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

Quatro paredes pequenas

O quarto é o mesmo a solidão não, me sinto assim, mesmo acompanhado O quarto é mesmo a sensação é de agrado, mesmo um pouco sufocante Quantas histórias pode ter uma estante? O quarto é o mesmo a fumaça é outra, ainda não sei por que.. Hoje só me movo a reboque. O quarto é o mesmo, as vezes lembro de todos corpos que aqui entraram e nos que não entraram O quarto é o mesmo a palafita não, não sei por que hoje estou aqui na cidade das memórias