Se eu pudesse
Te colocaria em uma redoma de vidro
E montaria lá dentro teu conto de fadas favorito
Barraria a figura do vilão
Pulando para um final
Que fizesse teus olhos brilharem
Mas como não tenho esta autonomia
Pois simples poeta sou
Apenas observo
E preencho momentos com bonitas palavras
Que não fazem mais efeito
É fada, as coisas mudaram tanto.
Mas ainda continuo aquele garoto perdido
Mas hoje os dias não parecem mais tão cinzas
Porém ainda és meu ar
E hoje sigo um sonho, agarro-me na esperança
Os acordes daquele violão me trazem nova herança
Mesmo assim sinto falta
De tempos mais simples
Mesmo assim ainda sou sua emergência
E apenas ela
O ombro que aguarda
Sem desejar ser necessário
Não mais sei ao certo oque desejo
Talvez um pouco mais de pensar
Sim, como diz a canção :
“eu preciso de você para colorir meus céus”
Sigamos nossos caminhos
Que hoje parecem um tanto quanto separados
“Ah se eu tivesse autonomia
Se eu pudesse gritaria “
Não sou
Não quero
Mesmo assim me mantenho aqui em alerta
Até o alarme de suas lagrimas rolarem novamente
Pare ser útil ao menos uma vez
Quando fugiu de minha redoma de cuidados e chatices
Oque lhe fez voltar?
Pergunto-me isso quase que diariamente
HÁ , há , há
Isso é tão hilário
O tempo passa
O mundo passa e eu fico
Poetas nunca aprendem
Mas siga sua estrada, pois como ciclo
Você ainda passara novamente por aqui
E te verei novamente
Vestida de experiência e sorriso espero
É, ainda sou aquele antigo poeta
Que conheceu a não muito tempo
Que parece mesmo assim tempo e tempo
Tempo isso é algo que ando esbanjando
Entre trabalhos e trapaças
Nesta rotina sem graça
Nestes dias sem você, sem ninguém.
Ai , Ai...
O que há de errado afinal?
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