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Phoenix



 E se levanta
Tão lindamente para celebrar o inicio do céu e da terra
Já lhe veneraram
Do sofrimento se levanta
Entre a poeira e tuas cinzas

Eu ajoelhado entre abraços e palavras que não mais valiam
Era eu aquele que lhe cercava
Juntava a cinza fumegante no ar
Lutava para reacender aquela chama

E assim o fez
Renasceu da chama e do caos
Herdando força do sol
Corroendo a escuridão da terra
Renasce em forma de Selkis

Exibindo seu veneno e sua benção
Com o brilhar d’aqueles olhos
Podia reviver o luar neles
A união do bem e do mal

Lá estava ela tão forte quanto a batalha
...

Ruma para o norte e eu ...

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