Pular para o conteúdo principal

As vezes sou frágil como o vento 
Me batendo e moldando contra você
Formando correntes que nem ao menos vai perceber,
Apenas me marco, e você segue em frente,
mas um dia eu volto com mais força para sua casa levar....

E de manhã vais sentir

Eu tocando sua pele, levemente sem saber
E eu levo uma ou duas palavras sussurradas
Até o além , até quem sabe quem

Eu sou apenas o vento

Que as folhas arrasta
Sou teu suspiro enquanto geme
E a voz do susto que se alastra

E entre estes encontros eu sigo

e quem sabe eu volte com mais força para sua casa levar...




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resto Eu sou o resto Deixei a máscara cair Eu não presto Seu menos que Cain, Abel me veria subir Eu sou o vasculho, o resto de entulho, A parte que nada vale  Eu sou menos Getúlio Fascista, funcionário 

O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

Quatro paredes pequenas

O quarto é o mesmo a solidão não, me sinto assim, mesmo acompanhado O quarto é mesmo a sensação é de agrado, mesmo um pouco sufocante Quantas histórias pode ter uma estante? O quarto é o mesmo a fumaça é outra, ainda não sei por que.. Hoje só me movo a reboque. O quarto é o mesmo, as vezes lembro de todos corpos que aqui entraram e nos que não entraram O quarto é o mesmo a palafita não, não sei por que hoje estou aqui na cidade das memórias