Pular para o conteúdo principal

Corri na chuva para lhe encontrar e disso não me arrependo

Sabe, queria escrever algo pra você
Era uma carta ou coisa ,
Era pra lembrar de quando te conheci .

Não sabia bem que era , o que desejava
Mas corri  meio a tempestade para encontrar os olhos teus
estava lá garota tímida
fechada em seu ensejo de bondade e beleza

Sentada em uma mesa , lendo um "news " qualquer ,
Faltava-lhe uma xícara de café para animar a noite,
Seria eu?

Corri na chuva para lhe encontrar e disso não me arrependo
Corri entre as notas daquela musica neoclássica
Corri na chuva para lhe encontrar e disso não me arrependo
Cada gota d'agua n'aquele dia é um pingo de calor aqui dentro
Um pouco de alento sedento para lembrar, pra estar um pouco mais ao lado de ti

Depois disso dançamos na chuva , na avenida paulista
Descemos a Augusta , e aos poucos me degusta dos lábios teus um pingo de ternura
Fomos à minha casa , morada ingrata , invadiu minha solidão
Levou-me luz, levou-me sol , levou-me paz , me trouxe você

Depois disso estive errado
Mal'acostumado em minha cama de regalos
Posso ter me esquecido do lado teu

Quero lhe encher de flores,
Pétalas sem dor, te dar sorriso e afago
Mas sou lobo machucado , treinado para dilacerar
Não quero mais este fardo, quero por mais um dia te adorar

Linda moça meu perdão !?

Corri na chuva para lhe encontrar e disso não me arrependo
E você se arrepende de me acompanhar?



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resto Eu sou o resto Deixei a máscara cair Eu não presto Seu menos que Cain, Abel me veria subir Eu sou o vasculho, o resto de entulho, A parte que nada vale  Eu sou menos Getúlio Fascista, funcionário 

O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

Quatro paredes pequenas

O quarto é o mesmo a solidão não, me sinto assim, mesmo acompanhado O quarto é mesmo a sensação é de agrado, mesmo um pouco sufocante Quantas histórias pode ter uma estante? O quarto é o mesmo a fumaça é outra, ainda não sei por que.. Hoje só me movo a reboque. O quarto é o mesmo, as vezes lembro de todos corpos que aqui entraram e nos que não entraram O quarto é o mesmo a palafita não, não sei por que hoje estou aqui na cidade das memórias