Pular para o conteúdo principal

Reaprender a caminhar



Engraçado acordei menos confuso esta manhã
algo em você me fez tão bem mocinha
é você mesma a mais improvável distante e  irreal pelo que me parece...

Não sei falo tanto todo tempo
e em meu dia de silencio finalmente me deparei com a paz

Você me fez tão bem mocinha
tão de longe
sem proferir muitas palavras
nem mesmo olhares em meu caminho

você me fez tão bem mocinha
por um dia ouvir o silencio

E o mistério de suas palavras me pareceram tão intrigantes
e as vestes de princesa não lhe mentiam o futuro posto

E aquele garoto perdido
seguindo uma trilha
pisando novamente em ovos
com todo pejo em seu olhar
e o rosar de nossas faces

Ah ! que se faça respirar

Você me fez tão bem mocinha
sorrindo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

A árvore que não plantei

 Minha memória anda estranha Lembro de coisas que não sei bem se existiram Com o passado faço barganha Me apego a aquelas que ainda não me fugiram Lembro bem de uma árvore Aquela que nunca plantei  Aquela que não deu gritos  Nos caminhos que nunca andei Lembro do suor da terra E daquele cheiro úmido no ar Todo o céu sem um azul Um único olhar  Ah, o olhar Existem olhares que entram na alma ... Existe algum olhar que te acalma? O olhar que nunca ganhei Lembro bem de uma árvore Aquela que nunca plantei,  Que o fruto não colherei A árvore, tua árvore. Se bem que não existem jardins  na cidade das memórias
Resto Eu sou o resto Deixei a máscara cair Eu não presto Seu menos que Cain, Abel me veria subir Eu sou o vasculho, o resto de entulho, A parte que nada vale  Eu sou menos Getúlio Fascista, funcionário