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viciar-se





minha inteligência emocional é escassa
interpreto as coisas de forma errada e sempre dou um jeito de jogar contra mim mesmo
leio coisas demais , penso coisas demais
sei lá talvez só seja mais um garoto perturbado qualquer
tenho crises de ansiedade
e gosto de encenar a realidade
não me dou bem com a solidão nem com o escuro


sei lá as vezes eu apenas imagino como seria se por um dia todas estas peças imaginarias apenas se encaixassem

as vezes agente só quer ouvir a voz de alguém te dizendo que esta tudo bem
as vezes agente se vicia nisso

eu me viciei
no jeito em que me censurava e me dizia "eu te avisei"
em como me dava o mínimo de apoio e me ouvia
em como tudo parecia um mínimo mais vivo com você

vida a palavra é esta
viciei-me nesta sensação de vida com você
hahaha
como sou tolo

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O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

A árvore que não plantei

 Minha memória anda estranha Lembro de coisas que não sei bem se existiram Com o passado faço barganha Me apego a aquelas que ainda não me fugiram Lembro bem de uma árvore Aquela que nunca plantei  Aquela que não deu gritos  Nos caminhos que nunca andei Lembro do suor da terra E daquele cheiro úmido no ar Todo o céu sem um azul Um único olhar  Ah, o olhar Existem olhares que entram na alma ... Existe algum olhar que te acalma? O olhar que nunca ganhei Lembro bem de uma árvore Aquela que nunca plantei,  Que o fruto não colherei A árvore, tua árvore. Se bem que não existem jardins  na cidade das memórias
Resto Eu sou o resto Deixei a máscara cair Eu não presto Seu menos que Cain, Abel me veria subir Eu sou o vasculho, o resto de entulho, A parte que nada vale  Eu sou menos Getúlio Fascista, funcionário