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carta

queria escrever algo para ti guria 
tão belo que fizesse teus olhos brilharem 
queria deleitar teus sonho nestas palavras 
enumera-la e enaltece-la ao nível d'aqueles que se encontram reis 
construiria em tuas mão meu mundo
e nelas o deixaria para que dele fizesse oque seu coração pedisse
diria de tempos passados , e noites ruim , tardes embragado 
largaria o cigarro , mataria sua sede e coisas assim
mas seria manqueado , seria sintético tão longe de mim.
então simplesmente teu mundo remexo e descubro sim
que tudo que pede é um dia mais calmo e talvez uma noite sem fim
e num ultimo reflexo pergunto de um futuro e toco a harpa de querubim
você me repele diz que não se diverte em noites assim
quer minha guitarra uma tarde agitada se palavras enfim
somos averbais , somos anormais somos assim ...

se não quer presentes só me quer presente façamos assim ...

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O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

A árvore que não plantei

 Minha memória anda estranha Lembro de coisas que não sei bem se existiram Com o passado faço barganha Me apego a aquelas que ainda não me fugiram Lembro bem de uma árvore Aquela que nunca plantei  Aquela que não deu gritos  Nos caminhos que nunca andei Lembro do suor da terra E daquele cheiro úmido no ar Todo o céu sem um azul Um único olhar  Ah, o olhar Existem olhares que entram na alma ... Existe algum olhar que te acalma? O olhar que nunca ganhei Lembro bem de uma árvore Aquela que nunca plantei,  Que o fruto não colherei A árvore, tua árvore. Se bem que não existem jardins  na cidade das memórias
Resto Eu sou o resto Deixei a máscara cair Eu não presto Seu menos que Cain, Abel me veria subir Eu sou o vasculho, o resto de entulho, A parte que nada vale  Eu sou menos Getúlio Fascista, funcionário