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um certo egoismo cercado de convicção


Eu cá estou vivendo
vivendo de restos outra vez
esperando o quase o acaso
o destino, ou o pecado

meu maior erro?
ter perdido o tempo das coisas a media em que hoje
sobrevivo de articulas de olhares
de sua atenção dividida
entre mim e o plebeu
que tomou a mascara de príncipe

você nem o ama mais
sequer o amou
armou sobre ele esta ridícula fantasia de fuga

e porque nunca olhou as azas que me colocas-te para imaginar novo voo?

estou aqui moldando o modelo
lhe distraindo
e certas vezes me traindo

eu mesmo enfio esta faca em minhas costas
já é um passa tempo
arrancar penas de uma aza sem uso

faz tempo que não conheço os céus
me esqueci da cor das estrelas
de quão belo eram as casas
e suportável a cidade das memórias

a pouco respirei
mas em seguida mergulhamos nesta egrégora
eles brincam alimentar seu ego como um monstro sombrio

e sou assim brinquedo na gaveta
mais uma estatua em sua instante a brincar de dizer adeus

mas me explique
d'aonde vinha todo carinho
toda adulação
d'aonde
e aonde enterramos ?
enterramos odo o castelo minha bela fada?

á são 210 dias brincando
de caça durante a noite
que sono és leve
o os dias são guerras

será que ainda não vistes?

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O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

Quatro paredes pequenas

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