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mimo

E é assim ando mimado feito criança de praça
os dias passam sem graça
E é assim ...
E é assim ando de birra , causando problemas
vivendo de forma plena
querendo apenas a certeza
E é assim ...
ando mimado feito criança de praça
os dias passam sem graça...

É guria  me acalma
e bem podiam bater palmas
pois eu ando assim mimado feito criança de praça
os dias passam sem graça

pois os dias são assim um marasmo sem ti
pois os dias são assim do carrasco se não te vi
pois os dias são assim um impar fora do par
pois os dias são assim sem brincar de te encontrar

e já estou ansioso
rangendo os dentes e comendo as unhas
sou preguiçoso
e procuro meu presente do destino pelas ruas

É guria até sexta feira
pois me disseram que sou gente grande
e tenho de aguardar um instante
sera?

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O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

A árvore que não plantei

 Minha memória anda estranha Lembro de coisas que não sei bem se existiram Com o passado faço barganha Me apego a aquelas que ainda não me fugiram Lembro bem de uma árvore Aquela que nunca plantei  Aquela que não deu gritos  Nos caminhos que nunca andei Lembro do suor da terra E daquele cheiro úmido no ar Todo o céu sem um azul Um único olhar  Ah, o olhar Existem olhares que entram na alma ... Existe algum olhar que te acalma? O olhar que nunca ganhei Lembro bem de uma árvore Aquela que nunca plantei,  Que o fruto não colherei A árvore, tua árvore. Se bem que não existem jardins  na cidade das memórias
Resto Eu sou o resto Deixei a máscara cair Eu não presto Seu menos que Cain, Abel me veria subir Eu sou o vasculho, o resto de entulho, A parte que nada vale  Eu sou menos Getúlio Fascista, funcionário