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Desenhando-te à ti mesmo

Certa vez ouvi teus lábios blasfemarem conjurando contra linda face que o destino lhe deu… marcando-a em meu destino… (sem que ficasse eu marcado em teu)
A fúria me tomou o olhar, tentando sem mil musas invocar, tal beleza… que até hoje estão na minha cabeça…
Tentei com palavras gotejar singelamente a imagem que os olhos me mostravam… mas não pude… as palavras parecem mentir ao descrever algo lindo… como oque os olhos viam é…
Depois, de certa forma decepcionado, sem poder contar-lhe oque via por entre teus olhos, duas joias encrustadas n’uma linda face… resolvo ditar-lhe tua mente tão bela quanto o corpo que a comporta…
Comecei pela franca e lucida evolução de raciocínio, facilmente visíveis em teu ser… passei por narcisista citando o quanto lembra a minha própria em tão mínimos detalhes... Depois remontei os fragmentos de passado do quanto lhe ensinaram... E do futuro, os sonhos sem fim que te mergulharam...
Mesmo assim não pareci sincero à ti … até que se viu refletida em meu olhar … e se viu como vejo …como todos a vem … e como se acorda-se de um sortilégio percebe quem és …e não quem deverias ser …
Mas ainda não percebes oque significas...
Ao menos para mim…

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