Pular para o conteúdo principal

Me diga ...onde dói?

Olho me encanto... Mas no fundo não vejo nada… existe uma ferida???
Se existe por que escondes tanto?
Eu conheço a faca que a feriu...
Talvez conheça também a cura…
Mas se escondes sobre a atitude de rocha
(sim, isto é um trocadilho infeliz com seu nome)
Impenetrável … ilegível …mas que também nunca sai do lugar …

Procuro em teus olhos, tão sedutores por sinal, a resposta para minhas duvidas... Quem és???
 Por que se feres tanto em um drama urbano, tão mal escrito?
Mas eles insistem em se calar...
Mas eles insistem em me chamar…
Para onde não posso chegar...
Tão distante... Mas mesmo assim imerso no teu olhar…

Procuro em tuas palavras, que visivelmente tentam camuflar o que pensas, mas o sangue não jorra de lá…
 A dor escorre sozinha…
 Tento mesmo assim trazer calor...
Adivinhar o que sentes…. Curar o que ainda esta são…

Procuro, finalmente, nos papéis….nas musicas… e em cada nota uma magoa …
Um passado …
Não sei como apaga-lo de ti …
Mal sei como o fiz em mim mesmo …
Mas peço uma chance…
baixe a guarda apenas uma vez e farei,
em mais um ciclo repetido, teu conto-de-fadas recomeçar …
mas sem um cavaleiro… nem um príncipe… apenas um ….

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resto Eu sou o resto Deixei a máscara cair Eu não presto Seu menos que Cain, Abel me veria subir Eu sou o vasculho, o resto de entulho, A parte que nada vale  Eu sou menos Getúlio Fascista, funcionário 

O topo

Eu escalei Escupi o mundo A minha imagem e semelhança Engoli o necessário... Me fiz assim... E mesmo assim, Me sinto sozinho Ninguém me olha, De certa forma Não como sou... Eu não mudei... Sou o mesmo merda de sempre Mas não o merda que acham que sou ... Sou um sabotador Um merda, Um nada... Pense assim: Nenhum parasita Se instala pedindo licença E eu sou o parasita Me encosto de canto, Entro via fumaça, Na sua respiração Sou louco o suficiente para estuda-la. Tudo isso é uma alucinação De um homem monstro Já disse, o álcool e outro eu... Uma coisa boa me aconteceu Não sei lidar, é claro, fudi com tudo... Afinal nunca quis ser feliz...

Quatro paredes pequenas

O quarto é o mesmo a solidão não, me sinto assim, mesmo acompanhado O quarto é mesmo a sensação é de agrado, mesmo um pouco sufocante Quantas histórias pode ter uma estante? O quarto é o mesmo a fumaça é outra, ainda não sei por que.. Hoje só me movo a reboque. O quarto é o mesmo, as vezes lembro de todos corpos que aqui entraram e nos que não entraram O quarto é o mesmo a palafita não, não sei por que hoje estou aqui na cidade das memórias